A mostra, que integra as atividades do 8º Festival Internacional de Graffiti – Recifusion, foi inaugurada no sábado (12mar16), às 16h
Postado em: Artes Visuais e Fotografia | Espaços culturais 11/03/2016
Rodrigo Ramos/Fundarpe
A mostra reunirá sete grafiteiros pernambucanos
A Torre Malakoff, equipamento cultural gerido pela Secult-PE/Fundarpe, recebe, a partir deste sábado (12), a exposição “Do Caos à Lata”. A mostra, que integra a programação da 8ª edição do Festival Internacional de Graffiti – Recifusion, revisita a proposta estética do movimento Manguebeat, através dos traços e desenhos de sete grafiteiros pernambucanos: Johny Cavalcanti, Arbos, Azul de Barros, Guga Baygon, Rafa B, Skaz e Splash.
“O Manguebeat influenciou diretamente a cena do hip hop pernambucano, e a busca por elementos de nossas raízes agrega nossa identidade urbana. O graffiti é um agente multiplicador desses elementos, e, nessa exposição, pretendemos reviver as experiências, as estéticas e as características vindas das margens do mangue”, disse Johny Cavalcanti, idealizador e organizador do Recifusion. A inauguração da exposição contará com uma roda de break, em homenagem a Chico Science, que, antes de estourar como o porta-voz do Manguebeat, era b-box.
Divulgação
Arbos, Azul de Barros, Guga Baygon, Rafa B, Skaz e Splash vão expor suas obras na Torre Malakoff
“Do Caos à Lata” reúne 28 obras (quatro de cada artista), três painéis de 6 metros, que ficarão expostos na fachada do equipamento cultural, e uma sala com dois painéis fixos. “Além de promover um encontro de gerações do grafitti e seus estilos, a exposição pretende contribuir para formação de uma rede crítica e diálogo em torno da cultura hip hop“, contou Johny. De acordo com ele, nesses oito anos do Recifusion, o festival ajudou a despertar a verve artística de vários jovens, que começaram a grafitar a partir das oficinas do evento, e ajudou a criar um movimento que ultrapassa as atividades do projeto. “Através do nosso Coletivo 33 Crew, vamos lançar em breve um site que mapeou os coletivos de grafitti do Recife, que nos permitirá não só dar visibilidade a esses coletivos, como também ter um registro dessa arte que é feita nas ruas da cidade”, contou.
Rodrigo Ramos/Fundarpe
Johny Cavalcanti é o idealizador do Recifusion
Além da exposição, que ficará em cartaz até o dia 27/3, a Torre Malakoff sediou nesta quinta (10) e sexta-feira (11) a oficina “Catamisto”. Ministrada pelo artista plástico André Soares Monteiro, a atividade consiste em recriar, artisticamente, uma impressão ou foto já existente em novas imagens. “Nesse trabalho, unimos os conceitos de sustentabilidade e arte de forma lúdica e de grande relevância social”, contou Soares. Autodidata, André é idealizador do “Catamisto” – catar e misturar o lixo, transformando em arte, um movimento que surgiu no fim da década de 70 e que tem como principal característica a transformação de materiais recicláveis em arte socioambiental. Para a atividade, foram convidados estudantes das redes municipal e estadual de ensino, que inauguraram a Sala de Oficinas, um espaço para oficinas voltadas para crianças, desenvolvidas pelo Educativo da Torre Malakoff, com temas que envolvem as exposições em cartaz e também atividades propostas por artistas e arte-educadores convidados.
Rodrigo Ramos/Fundarpe
O equipamento recebeu os estudantes da rede municipal de ensino para oficina Catamisto
Serviço
Inauguração da exposição coletiva “Do Caos à Lata”
Dia: de 12/03 (sábado)
Horário: 16h
Local: Torre Malakoff (Praça do Arsenal, S/N, Bairro do Recife – Recife/PE)
Acesso gratuito
– See more at: http://www.cultura.pe.gov.br/canal/funcultura/exposicao-em-homenagem-a-chico-science-entra-em-cartaz-na-torre-malakoff/#sthash.psD0eXQP.dpuf
Deixe um comentário