Desde 2009 a comunidade cultural do Município da Estância Hidromineral de Poá (SP) vem articulando para que o Sistema Municipal de Cultura seja efetivamente implantado.
Após muitas batalhas com o gestor da pasta (Secretaria de Cultura) de 2009 a 2017 as leis do Conselho, da Preservação de Patrimônios e do Fundo Municipal de Cultura foram promulgadas em 2013. Somente em 2015 aconteceu uma eleição para o Conselho Municipal.
O Conselho teve poucas (raras) reuniões e quase nenhuma deliberação tendo em vista que a Presidência desse órgão (conforme a lei aprovada) é de responsabilidade do gestor da pasta – Secretaria de Cultura.
Como o presidente durante a sua gestão pouco interesse teve em dar continuidade e fazer valer a lei, os agentes culturais também ficaram de mãos atadas.
Com a recente mudança nas cadeiras do poder público houve um novo ânimo dos agentes culturais que logo caiu por terra. A eleição que deveria ocorrer, não foi chamada.
Os responsáveis chegaram a publicar um edital para que os candidatos da sociedade civil pudessem se cadastrar e iniciar o processo de eleição.
O edital não teve conclusão e no momento não existe um CONSELHO DE CULTURA no município de Poá.
Ontem, 25 de fevereiro, novamente os agentes culturais se reuniram na Câmara Municipal de Poá, para organizar as formas de reivindicar providências.
Os grupos de trabalho instituídos começam a partir de agora a articular nas mais variadas esferas para que a CULTURA DO MUNICÍPIO DE POÁ possa de fato ter o reconhecimento necessário.
É público que cultura pode ser uma mola propulsora de desenvolvimento tendo em vista o seu poder de gerar ocupação e renda. Há dados que dão conta de que os segmentos culturais são responsáveis por melhores salários e muito mais trabalho que segmentos como a indústria eletroeletrônica e mesmo a farmacêutica.
O que a economia da cultura ainda não conseguiu foi ser entendida pelos gestores públicos.
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