Na última sexta-feira, 17 de janeiro, alunos da Universidade de Minnesota (EUA) tiveram a chance de trocar ideias e percepções sobre inovação e sustentabilidade no Brasil com o Akatu. A conversa, coordenada pelo gerente de Conteúdo e Metodologias do instituto, Dalberto Adulis, foi a última das atividades de cerca de 30 jovens que passaram duas semanas visitando diferentes projetos socioambientais e empresas que atuam no país.
“A pressão para uma mudança efetiva dos padrões de consumo no Brasil deve partir dos indivíduos ou do governo?” foi um dos questionamentos feitos pelos estudantes logo no início da conversa. “Precisamos de ambos. E das empresas e outros segmentos também”, respondeu Dalberto, explicando que o Akatu trabalha, entre outras atividades, com a identificação de padrões de consumo insustentáveis, na tentativa de promover mudanças de comportamento significativas na sociedade.
Diversas outras perguntas e impressões que os estudantes tiveram do país foram surgindo, tais como: o governo parece dar pouco apoio à inovação, e parece muito distante da sociedade; o brasileiro usa muita garrafa descartável; há muito caos no trânsito e má qualidade na educação pública; e estão em alta a arborização urbana e as soluções variadas para conter o desmatamento, apesar do avanço do agronegócio.
Dalberto aproveitou para apresentar parte dos resultados da Pesquisa Akatu 2012: Rumo à Sociedade do Bem-Estar, especialmente os que mostram que os brasileiros associam felicidade mais ao bem-estar do que à posse de bens. Além dessa pesquisa, também foram discutidos alguns tópicos do relatório Estado do Mundo 2013: A Sustentabilidade Ainda é Possível, traduzido e publicado em português pelo Instituto Akatu e pelo Worldwatch Institute Brasil. O documento oferece ao leitor um panorama da situação atual do mundo e aponta o que é preciso fazer imediatamente para reverter esta realidade.
(Fotos: Manoela Meyer)
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