Com abertura solene pela Banda de Sopros e Metais do Projeto Guri de Bauru – SP o evento aconteceu em SP organizado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo com vários parceiros (o trabalho em rede é fundamental para a efetivação de ações).A Sala São Paulo encontrou uma “brecha” na concorrida agenda para receber os mais de 1300 participantes do seminário de catorze estados diferentes, de mais de cento e setenta prefeituras e cento e trinta entidades da sociedade civil organizada.
Tendo o Estado de São Paulo como pioneiro no Modelo OS-Cultural estamos completando dez anos e fazendo os investimentos em cultura se multiplicarem usando o sistema. Hoje o Estado de SP tem vinte e sete contratos de gestão com vinte organizações parceiras.
Esta foi uma primeira iniciativa para aprendermos, discutirmos, vislumbramos possibilidades para as programações culturais, preservação de patrimônios (materiais e imateriais) de uma forma moderna e com participação da sociedade civil do Brasil.
Ouvir sobre a importância que as Organizações Sociais vem alcançando nos últimos dez anos foi fundamental para esclarecer e apontar os novos caminhos. Nas palavras de gestores de OS Culturais da Bahia, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo as dificuldades encontradas, os desafios para o futuro e principalmente a efetivação de planos de trabalho que muitas vezes não seria possível para o gestor público realizar.
As dificuldades são imensas! Desde o entendimento dos gestores públicos até a mínima participação da sociedade. É um aprendizado! Estamos num caminho de construção de novos modelos. A fórmula “senhor de engenho” e “pelourinho” já caiu em desuso há pelo menos um século. Por outro lado não nos foi ensinado que é importante que possamos dizer – enquanto sociedade civil organizada – aos gestores públicos quais são nossas demandas.
Os pequenos municípios podem se organizar em Consórcios ou Agências de Desenvolvimento para contratar as OS’s e para juntos articularem os serviços necessários a serem implantados.
A experiência das OS’s já instaladas em várias localidades e especialmente no segmento cultural foi colocada à mostra durante os dois dias do encontro. Como o poder público tem executado contratos de parceria para a gestão de equipamentos e programas culturais? A surpresa é que após dez anos do sistema implantado (em poucos estados e raros municípios) tudo vem funcionando. Entre erros e acertos o modelo é com certeza uma inovação na forma de governar. O processo é ainda de aprendizagem, mas com certeza veio para ficar.
Entre os palestrantes:
Marcelo Araújo – Secretário de Cultura do Estado de São Paulo
Ana Cristina Wanzeler – Ministra Interina da Cultura
Eduardo Pannunzio – Advogado e pesquisado da FGV-SP
Humberto Falcão Martins – Professor Fundação Dom Cabral e Diretor do Instituto Publix
Edelvino da Silva Góes Filho – Secretário de Administração do Estado da Bahia
Marcelo B. Gomes – Secretário de Macroavalização Governamental do Tribunal de Contas da União
Eliane Parreiras – Secretária da Cultura do Estado de Minas Gerais
Claudinéli Moreira Ramos – Coordenadora da Unidade de Monitoramente da SEC-SP
Airton Grazzioli – Curador de Fundações do Ministério Público de São Paulo
Elisabeth Ponte – Conselheira de Administração da ABRAOSC
Luiz Carlos Bresser Pereira – Advogado, Economista, Ex-Ministro de reforma do Estado
Vera Wolff Bava Moreira – Procuradora do Estado chefe da Consultoria Jurídica SEC-SP
Pedro Sotero – Presidente da ABRAOSC.
 |  |  |
| Banda de Sopros e Metais Projeto Guri – Bauru | Mais de 1300 participantes | Palestras em dois dias de seminário |
Deixe um comentário