Múltiplas Formas De Financiamento Para Projetos Culturais

financiamento-abril

Criada pelo Decreto 7743, de 1º de junho de 2012, a Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura é apenas um dos vetores que apontam para novos paradigmas de atuação cultural. Outros países têm adotado políticas de desenvolvimento voltadas a esse novo sistema. “Ainda estamos todos tentando encontrar o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, inclusão social, proteção da biodiversidade e da diversidade cultural local, mas sem dúvida há uma nova ordem e precisamos compreender a complexidade e a multiplicidade de fontes de financiamento, modelos de negócios e formas de viabilizar empreendimentos culturais e criativos hoje”, afirma Minom Pinho.

Sócia-diretora da Casa Redonda Cultural e da Casa Redonda Patrocínio Sustentável, ela tem 10 anos de experiência em planejamento, gestão e execução de projetos e programas culturais com foco social e educativo, assina a produção executiva de projetos, programas e conteúdos nos segmentos de audiovisual, artes visuais, música, humanidades, arte e tecnologia e artes integradas. E estará no Cemec de 7 a 10 de abril para uma nova turma do curso Fontes de Financiamento, assinado por Cultura e Mercado.

Outro fato que merece destaque nos últimos anos, destaca Minom, é o crescimento de investidores interessados em aportar capital semente em novas ideias de empreendimentos culturais e criativos que tenham potencial para se configurarem como boas oportunidades de negócios. “Se entendermos que tudo isso não descarta os modelos de patrocínio e investimento público nos setores culturais/criativos, daí podemos entender como isto ficou complexo e também divertido”, defende.

Novos modelos de cooperação e coempreendedorismo e novas moedas de troca ajudam a ampliar possibilidades de viabilizar os empreendimentos culturais e criativos. Para Minom, tudo aponta para a multiplicidade e a diversidade dos modelos de financiamento. Por isso, cada iniciativa precisa encontrar a solução mais adequada aos seus sentidos e propósitos.

No curso Fontes de Financiamento, para ajudar os participantes a chegar nessa solução, ela partirá dos projetos/negócios ou iniciativas trazidas pelos alunos. O conteúdo contempla os elementos principais do projeto e as modalidades possíveis de financiamento: patrocínio direto ou incentivado, editais e fundos públicos, investimento social privado, capital semente e investimento-anjo, além de modalidades colaborativas e coempreendedoras (mesh/crowdfunding) e venda de serviços e produtos relacionados ao empreendimento.

“Com a diversidade de modelos de financiamento disponíveis, penso que os empreendedores precisam entender quem são de fato os  parceiros com os quais pretendem dialogar para viabilizar os seus empreendimentos, negócios, iniciativas, projetos. Não há um modelo. Há vários e híbridos. Entendo como propício o modelo de financiamento que garante convergência de sentidos e propósitos entre as pessoas e organizações envolvidas no processo: investidores, criadores, empreendedores, públicos, clientes, colaboradores e assim por diante. Compreensão das motivações dos parceiros envolvidos e alinhamento de propósitos é fundamental na escolha do modelo de financiamento ideal em cada caso”, adianta Minom.

Clique aqui para ver a programação completa do curso e se inscrever.

Compartilhado de: http://www.culturaemercado.com.br/agenda/multiplas-formas-de-financiamento-para-projetos-culturais/

Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.