Francisco Bosco, presidente da Funarte, apresentou durante reunião do Núcleo Estratégico do MinC um panorama da Política Nacional de Artes. (Foto de Janine Moraes)
1.4.2015
O presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Francisco Bosco, apresentou no dia 1/4 um panorama de como será elaborada a Política Nacional de Artes. A intenção do Ministério da Cultura é ter uma ampla participação social nas consultas públicas.
Será criada uma comissão nacional das artes, que fará visitas a todas as 27 unidades da Federação para ouvir, debater e coletar informações. O material será usado para a elaboração de um conjunto de políticas públicas de fomento às artes visuais, às artes digitais, à música, ao teatro, à dança e ao circo.
Em cada um dos estados e no Distrito Federal, segundo Francisco Bosco, haverá rodas de conversa por meio de chamamento público, cujas discussões darão insumos para a produção de relatórios. Esses documentos serão reunidos para a produção de um relatório final que servirá de base para elaboração da Política Nacional de Artes.
Ainda no intuito de fomentar mais insumos para enriquecer o conjunto de propostas, a Funarte também realizará uma série de seminários no Rio de Janeiro, na Fundação Casa de Rui Barbosa.
Em paralelo a essas ações, a Funarte receberá contribuições da população por meio de uma plataforma digital, a exemplo do que foi feito para a construção do projeto de lei do Marco Civil da Internet. Dentro do processo, há previsão de articulação ações conjuntas com o Ministério da Educação.
“Essas iniciativas vão produzir uma massa de informações que farão um diagnóstico mais preciso levando em conta as singularidades territoriais do Brasil”, destacou Bosco, durante a segunda reunião do Núcleo Estratégico do Ministério da Cultura.
Além dessas informações, a Funarte também utilizará pesquisas feitas pelo Ministério da Cultura com colegiados setoriais e entidades vinculadas. “É um grande processo que a gente vai iniciar, com vistas à elaboração de políticas públicas para as artes e a um redesenho institucional que possa atender a essas políticas”, continuou Bosco.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
Deixe um comentário