07.mar.2010
Para quem passa no local, a destruição de praticamente toda a edificação do casarão e a placa de uma demolidora dependurada em uma das poucas paredes que restaram da propriedade são um sinal claro de que o local está com os dias contados.
O secretário-geral do Comphap, Ubirajara Nunes, assegura que não. Ele informou que o Conselho aprovou a reforma interna do imóvel para a instalação de mais uma unidade escolar do Instituto Placidina, mas com a ressalva da preservação integral das paredes de taipa de pilão que compõem a fachada, assim como os seus elementos de esquadria (janelas e portas). Segundo ele, a proteção dessa estrutura tem sido mantida por um plástico preto. “O Conselho aprovou a alteração interna, por isso, a placa da demolidora que removeu as paredes internas. Mas as externas, janelas e portas devem ser mantidas”, destacou Nunes.
A obra, contudo, já apresentou irregularidade em ao menos outras duas oportunidades. No início do ano, após denúncia de O Diário, o Instituto Placidina foi notificado porque não tinha providenciado a cobertura da fachada com a lona recomendada. Sem qualquer proteção, as paredes de taipa de pilão estavam completamente expostas à chuva. Logo em seguida, membros do Conselho realizaram uma reunião com os responsáveis pela reforma a fim de evitar outras ocorrências semelhantes, que pudessem provocar danos irreversíveis ao patrimônio histórico. Quase um mês depois, contudo, a proteção instalada apresentou novamente problemas. Naquela ocasião, o plástico estava rasgado. Novamente, os fiscais da Prefeitura notificaram o instituto para que providenciasse os devidos reparos.
Vale destacar que a fiscalização da obra é uma competência do Departamento de Fiscalização, que é ligado à Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo.
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