A Economia Criativa ainda é um conceito muito recente e tem causado muitas dúvidas. Você que atua com arte e cultura pode estar se perguntando o que você tem a ver com isso. Mas uma coisa eu posso garantir TODOS os empreendimentos que tem como mola propulsora a criatividade estão de alguma forma dentro dessa tal Economia Criativa.
Para entender um pouco mais sobre esse setor é preciso entender alguns dados.
Sabia que são 251 mil empresas que atuam nesse setor e que o PIB da Economia Criativa é de 126 milhões de reais. Esse valor corresponde a 2,6% do PIB brasileiro em 2013. E que a maior parte dessas empresas estão no Estado de SP?
Sabia que o PIB da Economia Criativa cresceu 69,8% em dez anos enquanto o Brasil cresceu só a metade disso?
Sabia que o setor emprega 892 mil e quinhentos trabalhadores formais apontando um crescimento de 1,5% para 1,8% do total de trabalhadores empregados no Brasil.
Sabia que um empregado nos segmentos da Economia Criativa tem um rendimento médio mensal de 4 mil reais enquanto a média dos salários no país é de 2mil reais?
Os profissionais da economia criativa são mais qualificados e por isso mesmo conseguem ganhos maiores que a média.
Mas quem efetivamente está na Economia Criativa e qual o potencial de fomento ao desenvolvimento desse segmento?
Infelizmente ainda não temos mapeadas as cadeias produtivas dos vários segmentos desse setor diferentemente de outros como a pecuária e a agricultura ou mesmo a indústria de transformação. É necessário que esse trabalho seja realizado para que possamos afirmar com mais exatidão todo o potencial da criatividade e os impactos que pode causar na economia nacional. De pronto o que temos é a certeza que atrás de um único espetáculo – de teatro, um concerto, ou mesmo um festival de rock – temos profissionais e uma cadeia produtiva que envolve outros segmentos.
Como exemplo costumo citar o espetáculo de teatro. Mesmo que ele tenha um grupo pequeno de atores no palco temos que lembrar que para o espetáculo acontecer vai precisar de um cenógrafo, um figurinista, técnicos de som e luz, alguém na bilheteria, a administração do teatro. O Cenógrafo por sua vez deverá construir um cenário utilizando profissionais, equipamentos e materiais que ele vai encontrar no mercado. Desde madeira, parafusos e pregos, tinta, barras de ferro, alumínio, ele vai utilizar produtos confeccionados pelas grandes indústrias. Por sua vez o figurinista vai usar mão de obra, ferramentas, equipamentos e materiais consumindo inclusive o que as indústrias têxteis estejam produzindo. Este é um mapeamento que precisa ser feito para termo certeza do impacto que pode causar um único espetáculo de teatro.
Se levarmos em consideração a quantidade de espetáculos em cartaz só na cidade de São Paulo podemos deduzir que artistas, produtores, profissionais de divulgação, e toda essa cadeira produtiva está de alguma forma impactando a economia no município gerando inclusive ocupação na rede hoteleira, dando oportunidade aos taxistas e vendedores de pipoca.
Apesar dos dados ainda insipientes é possível dizer que temos uma Economia Criativa acontecendo vinte e quatro horas por dia, todos os dias do ano em todo o território nacional.
Se queremos fazer a diferença precisamos urgentemente preparar esses dados para poder PROVAR que a Economia Criativa é a solução para o desenvolvimento brasileiro na atualidade.
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